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    Como reconheçer um Vampiro e saber mesmo se existe algum deles entre nós

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    As diversas teorias sobre o primeiro vampiro existente no mundo

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    A arte, poder, magia e sedução de ser um Vampiro

Vampirismo



A definição comum nos dicionários, serve como referência para a investigação: vampiro é um cadáver reavivado que levanta do túmulo para sugar o sangue dos vivos e assim reter a aparência da vida. Essa descrição certamente se adapta a Drácula, o vampiro mais famoso, mas é apenas um ponto de partida e rapidamente se prova inadequada quando nos aproximamos do reinado do folclore vampírico. De modo algum todos os vampiros se encaixam nessa descrição.
Por exemplo, embora o assunto quase sempre leve à discussão sobre a morte, nem todos os vampiros são
corpos ressuscitados. Inúmeros deles são espíritos demoníacos desencarnados. Nessa ordem de idéias estão os numerosos vampiros e demônios vampíricos da mitologia indígena e os lamiai da Grécia. Os vampiros também podem aparecer como o espírito desencarnado de um morto que retém uma existência substancial; como no relato de muitos fantasmas, esses vampiros podem ser confundidos com um cadáver totalmente encarnado. Da mesma forma, no contexto literário secular moderno, os vampiros às vezes emergem como uma espécie diferente de vida inteligente (possivelmente do espaço sideral ou produto de mutação genética) ou ainda como seres humanos normais que têm um hábito em comum (como beber sangue) ou um poder extraordinário (com a possibilidade de "drenar" as pessoas emocionalmente). Os animais vampiros, do tradicional morcego aos deliciosos personagens infantis como Bunnicula e Conde Duckula, não estão de forma alguma ausentes da literatura. Portanto, os vampiros existem em numerosas formas, embora a grande maioria seja de mortos que ressuscitam.
Conforme é do conhecimento geral, a característica compartilhada por todas essas diferentes entidades vampíricas é sua necessidade de sangue, que retiram de seres humanos e de animais. Uma multidão de criaturas do mundo da mitologia tem sido tem sido chamada de vampiro na literatura popular simplesmente porque sugar o sangue periodicamente era um de seus muitos atributos. Todavia, quando consideramos o espectro total dos vampiros, a aparente definição comum cai por terra ou deve ser pelo menos consideravelmente suplementada. Alguns vampiros não tomam sangue, pelo contrário, roubam da vítima o que se julga ser sua força vital. A pessoa atacada por um vampiro tradicional sofre pela perda de sangue, o que causa uma série de sintomas: fadiga, perda de cor no rosto, apatia, motivação esvaziada e fraqueza. Várias condições que não envolvem perda de sangue também apresentam esses mesmos sintomas. Por exemplo, se não controlada, a tuberculose é uma doença que depaupera o organismo e é parecida com as tradicionais descrições resultantes do ataque do vampiro.
Os escritores românticos do século XIX e os ocultistas sugeriram que o vampirismo envolvia a perda de força psíquica para o vampiro e escreveram sobre relacionamentos psíquicos que pouco tinham a ver com a troca de sangue. O próprio Drácula citou a Bíblia ao afirmar que "sangue é vida". Portanto, não é necessariamente o sangue que o vampiro procura, mas a energia psíquica, ou a "força vital" que, acredita-se, é levada por ele. A metáfora do psiquismo vampírico pode ser facilmente estendida para abranger vários relacionamentos nos quais uma pessoa rouba da outra elementos essenciais à vida, assim como governantes minam a força dos povos que dominam.
No outro extremo, alguns vampiros "modernos" são simplesmente bebedores de sangue. Eles não atacam nem drenam suas vítimas mas conseguem sangue de várias maneiras legais (como, por exemplo, localizando um doador voluntário ou as fontes de um banco de sangue). Nesses casos, o consumo de sangue tem pouco a ver comqualquer relacionamento contínuo com a fonte do sangue. Este, como os alimentos, é simplesmente consumido. Muitas vezes os vampiros modernos ainda dizem conseguir um alto-astral psicológico ou sexual ao beber sangue.